Um investimento nada mais é do que um montante ($), aplicado a uma taxa de juros (%) por um determinado período de tempo (T).

Se devemos focar naquilo que podemos controlar, nos investimentos é no montante.

Ninguém vai trabalhar por você. Ninguém vai te sustentar a vida toda.

Portanto, o seu papel nessa equação é ganhar dinheiro e investir o máximo que puder. Isso só depende de você.

Por outro lado, você não tem nenhuma influência sobre a taxa de juros.

Você não controla o juro no Brasil, nem a inflação, ou o dólar e muito menos o preço de uma ação. Ninguém tem bola de cristal.

Isso não significa que a solução é rezar e torcer para dar certo.

Sua chance de ter uma boa rentabilidade aumenta se você entender sobre o mercado, acompanhar sua carteira com frequência e não correr riscos desnecessários ou cair em falsas promessas (e são várias por aí).

Você também pode contratar um consultor de investimentos independente para te ajudar (e digo isso não apenas porque sou um).

Assim consegue usar seu tempo com o que é do seu controle - ganhar dinheiro para conseguir investir mais - ou para aproveitar a vida, caso já tenha seu patrimônio formado.

Por fim, temos o último fator dessa equação, o tempo. E é aqui que mora o grande “segredo” dos investimentos.

Seu investimento rende a juros compostos - o famoso "juros sobre juros".

Isso significa que a taxa de juros incide sobre um valor maior a cada dia, gerando um retorno também maior:

Quanto mais tempo seu dinheiro ficar investido, mais ele vai se beneficiar do poder dos juros compostos.

Imagine o efeito disso em 10, 20 ou 30 anos. É quase uma "mágica".

Então minha sugestão para você potencializar o resultado dos seus investimentos é:

Se precisar de ajuda, conte comigo!

Gustavo Gubert, CFP®
Consultor e sócio da Union Investimentos

Juros “altos por mais tempo”. Conforme o esperado o COPOM manteve a taxa Selic em 15% ao ano na reunião da última quarta-feira (30/07), reforçando a mensagem de pausa no ciclo de alta por um “período bastante prolongado”. No mesmo dia, o FED (banco central americano) manteve a taxa de juros dos EUA no intervalo de 4,25% - 4,5% pela quinta reunião consecutiva.

50% foi ruim, mas foi bom. Trump confirmou a elevação da tarifa sobre produtos brasileiros para 50%, mas deixou de fora quase 700 produtos, que representam 46% das nossas exportações para os EUA. Entre eles estão: suco de laranja, petróleo e aeronaves. Sendo assim, estima-se que o impacto da tarifa fique em torno de 30%. A previsão de início é dia 06/08, e ainda podemos ter novas negociações.

EUA sancionam Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky, sob a acusação de realizar "caça às bruxas", praticar censura e violar direitos humanos. A medida congela os ativos do ministro em território americano e impede qualquer relação comercial com empresas dos EUA. Há rumores de que políticos da União Européia também estudam aplicar sanções.

Alexandre de Moraes decreta prisão domiciliar de Bolsonaro. Segundo o STF o ex-presidente violou as medidas impostas a ele ao usar as redes sociais dos filhos para compartilhar conteúdo. Bolsonaro deve fazer uso de tornozeleira eletrônica, está proibido de usar o celular (mesmo por terceiros) e não pode receber visitas. Com a decisão, Bolsonaro de torna o quarto ex-presidente do Brasil a ser preso desde a ditadura militar em 1989. Os outros foram: Lula, Michel Temer e Fernando Collor.

Hoje o Brasil tem o segundo maior juro real do mundo.

Juro real é o quanto você consegue ganhar acima da inflação. Afinal, de nada adianta você ganhar 10%, por exemplo, se a inflação também for de 10%.

Quando isso ocorre, você está realmente aumentando seu patrimônio e seu poder de compra. O que é (ou deveria ser) o seu objetivo nos investimentos.

Hoje o Brasil tem um juro de 15% ao ano e uma inflação em torno de 5,5%. Resultando em um juro real de 9,5% ao ano (valores aproximados).

Esse é um cenário que não vemos toda hora e, apesar de ser ruim para a economia do país, você pode se beneficiar dele.

Uma alternativa é “travar” o ganho desse juro real alto por um período mais longo de tempo, investindo seu dinheiro em títulos de renda fixa atrelados ao IPCA, como o Tesouro IPCA+.

Quanto mais longo o vencimento do título, por mais tempo você garante um juro real alto (e também mais volatilidade você vai ter).

Vale lembrar que essa não é uma recomendação de investimento pois depende do objetivo, perfil e horizonte de investimento de cada investidor. Se quiser saber se é uma boa alternativa para a sua carteira, clique aqui e me mande uma mensagem.

O site “O Globo" divulgou na semana passada o ranking de emissão de COEs no primeiro semestre de 2025 e, o grande “campeão”, foi o Itaú.

Os COEs (Certificados de Operação Estruturada) já tem fama entre os investidores mais experientes de serem produtos sem liquidez, de difícil entendimento e inclusive motivo de processos contra as instituições financeiras.

Mesmo assim, ainda é comum ver carteiras de investidores com parcela relevante do patrimônio nesses produtos (já vi casos de investidores com mais de 35% da carteira em COEs).

Isso acontece porque os COEs são os produtos que mais remuneram a instituição financeira e, consequentemente os gerentes e assessores.

É verdade que podem existir alguns COEs com estratégias interessantes, mas também é verdade que, na maioria das vezes, o que o gerente/assessor está realmente “de olho” é na comissão que o COE vai gerar para ele.

E como você vai saber qual dos casos é o seu?

Esse é o problema do modelo de comissão. Você nunca vai ter certeza se estão te oferecendo um produto porque ele é bom para você ou por causa da comissão que ele vai gerar.

E qual a solução? Investir através do modelo Fee Based (ou taxa fixa), no qual a remuneração do seu consultor é fixa, independente do produto que você investir.

Dando assim transparência para o investidor e eliminando o conflito de interesses presente no modelo de comissão.

Espero que tenha gostado da primeira edição da newsletter “Rico e Com Dinheiro”.

Toda semana pretendo te trazer um conteúdo útil e que te ajude a se tornar um investidor melhor, sempre de forma prática e acessível.

Por isso, caso tenha alguma sugestão ou feedback, responda a pesquisa abaixo.

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Até a próxima!
Gustavo Gubert, CFP®
Consultor e sócio Union Investimentos

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