
Todo fim de ano é a mesma coisa.
Relatórios, rankings e artigos sobre “os melhores investimentos para o próximo ano.”
Fique à vontade para ler todos que quiser. Mas antes de seguir qualquer recomendação, vale a pergunta: será que quem escreveu isso realmente sabe o que vai acontecer?
Tenho certeza de que não.
Toda semana alguém me pergunta se o dólar vai subir ou cair, o que vai acontecer com determinada ação ou que investimento vai render mais no próximo mês.
Acredite ou não, mesmo depois de mais de 10 anos de mercado, eu também não sei.
A verdade é que ninguém sabe. Nem o Warren Buffett. Nem o Ricardo Amorim. Nem eu. Nem você.
Uma pesquisa feita pelo Bank Of America com gestores que aplicam no Brasil mostrou que o mercado errou 95% das previsões sobre economia e a bolsa de valores desde 2021.
Se alguém realmente soubesse qual seria o melhor investimento do próximo ano, não estaria escrevendo relatórios. Eu, pelo menos, estaria fazendo melhor uso do meu tempo (espero que você também).
Mas tentar adivinhar o futuro nem é o maior problema.
Um erro ainda maior é acreditar que um mesmo investimento vai ser o melhor para todo mundo. Não vai.
Somos pessoas diferentes, com perfis diferentes e objetivos diferentes.
O melhor investimento para alguém pode simplesmente não funcionar para outra pessoa.
Uma previdência privada pode ser excelente para um executivo que planeja se aposentar em 15 anos. E pode ser uma péssima escolha para alguém que vá usar o dinheiro dentro de poucos anos.
O investimento recomendado para você não é necessariamente o que mais vai render. É o que faz sentido para o seu momento e que te aproxima dos seus objetivos, sem te fazer perder o sono.
E essa decisão vai além da rentabilidade. Começa com perguntas simples, mas que muitos não fazem:
Por que você investe em vez de simplesmente gastar?
O padrão de vida que você tem te aproxima ou te afasta do futuro que deseja?
O que pode dar errado nos seus planos?
O que e quem você precisa proteger?
Como você quer estar financeiramente daqui a 10, 20, 30 anos?
Ao longo dos anos, já conversei com muita gente que queria encontrar “a próxima NVIDIA”, mas que não tinha uma reserva de emergência.
Já vi gente “brigar” por 1% a mais de rentabilidade, enquanto carregava uma dívida que drenava mais de 20% ao ano.
Algumas vezes, por exemplo, o melhor investimento que você pode fazer não é aplicar em um CDB, títulos do Governo ou comprar ações.
Pode ser um seguro de vida para proteger quem depende de você.
Pode ser diversificar parte do seu patrimônio no exterior para se proteger do risco Brasil.
Pode ser organizar uma sucessão patrimonial que vai te fazer economizar uma fortuna em impostos e te dar uma tranquilidade que não tem preço.
Sua carteira de investimentos é apenas uma parte da sua vida financeira. E, em muitos momentos, nem é a parte mais importante.
Investir e cuidar do seu patrimônio fica muito mais simples quando você para de procurar “o que vai render mais” e começa a se preocupar com o que realmente importa e com o que você pode controlar.
Você não controla o mercado. Mas controla o quanto investe por mês, como diversifica sua carteira e como protege seu patrimônio. E isso já é muito mais do que parece.
E você também controla algo decisivo para seu futuro: definir qual vai ser seu próximo passo.
Construir um plano claro e realista que vai te mostrar exatamente o que fazer para chegar onde você quer. Ou continuar perseguindo promessas, rankings e previsões?
Caso escolha o caminho do planejamento, conte comigo para te ajudar. Entre em contato clicando no botão abaixo ou respondendo esse email e agende um diagnóstico gratuito.
Quanto às previsões, fico te devendo. Ainda não aprendi a adivinhar o futuro.
Gustavo Gubert, CFP®
Planejador Financeiro e Consultor de Investimentos




