Essa semana fui convidado pela Avenue para vir a São Paulo participar de uma imersão em Investimentos no Exterior.

Foram dois dias de atualização sobre cenário macroeconômico, aprendizado e conteúdo de qualidade vindo das maiores gestoras de investimentos do mundo, como BlackRock, J.P Morgan, Morgan Stanley e Goldman Sachs.

Consegui compartilhar um pouco das apresentações e do conteúdo no meu perfil do Instagram, mas pretendo trazer os pontos principais - que não são poucos - em mais detalhes no futuro.

Por causa da correria da viagem não consegui finalizar o artigo programado para essa semana, mas quero aproveitar que as coisas estão “frescas” (agora são 23:22 de quarta-feira e estou escrevendo do hotel) para falar rapidamente sobre um ponto que não é novidade para mim, mas sempre me espanta como se fosse.

Programação da Imersão Avenue

Precisamos conversar sobre diversificação internacional

Essa é uma frase constante em minhas reuniões com clientes. Alguns deles, inclusive, se tornaram meus clientes justamente em busca dessa diversificação.

Mesmo assim, eles ainda são a exceção. A enorme maioria dos investidores brasileiros continua concentrando seu patrimônio apenas no Brasil.

Os motivos são vários: imaginam que investir no exterior é complicado e caro, imaginam que investir no exterior é arriscado, ficam eternamente esperando o dólar cair para começar, etc.

O problema é que nenhum desses “motivos” faz sentido.

Hoje é possível abrir uma conta lá fora de forma totalmente digital e em poucos dias. Os custos são acessíveis para a maioria dos investidores. Como você vai ver ao longo do texto, arriscado mesmo é NÃO diversificar seu patrimônio internacionalmente. E além de, no longo prazo, o dólar ficar cada vez mais caro, todo mundo esquece de considerar a rentabilidade que o investimento vai ter. O câmbio é o que menos importa.

E qual é o resultado dessa resistência em continuar com seu patrimônio todo no Brasil?

O investidor brasileiro ignora 97,5% das oportunidades de investimento.

Quem tem 100% do patrimônio no Brasil está deixando de lado 97,5% das oportunidades de investimento que ele tem. Isso sem mencionar o risco Brasil, inflação, desvalorização do real, etc.

O Brasil representa apenas 2,10% do PIB mundial, 1,90% do mercado de renda fixa e míseros 0,10% do mercado de ações.

Em contrapartida, o investidor brasileiro tem 97,50% do seu patrimônio investido localmente.

Qualquer gestor, de qualquer outro lugar do mundo, consideraria essa “estratégia” de investimentos muito arriscada.

Se você não concorda, vou te fazer uma pergunta: Você investiria 97,50% do seu dinheiro no Cazaquistão? E em Trinidad e Tobago?

Acho improvável que você sequer iria considerar investir nesses países. Sinto te dizer, mas eles são considerados mais seguros para o investidor do que o Brasil…

Fonte: Avenue

Um dado como esse apenas reforça que o verdadeiro risco é concentrar todo seu patrimônio no Brasil.

Eu entendo que, há alguns anos, era mais difícil de colocar isso em prática. Mas isso mudou.

Como disse acima, hoje é possível abrir uma conta investimento com uma facilidade enorme através de plataformas como a própria Avenue, e até em corretoras americanas como a Interactive Brokers.

Ao contrário do que muitos pensam, os custos para investir lá fora são acessíveis para a maioria dos investidores. Abrir e manter uma conta investimento não custa nada, e os custos transacionais são cada vez menores.

E mesmo se não fossem acessíveis, fariam sentido. Afinal, caro mesmo é ter 100% do seu patrimônio no Brasil e ver seu poder de compra diminuir ao longo dos anos.

O que poderia ser um impeditivo para o investidor brasileiro é a parte técnica.

Informações sobre cenário macroeconômico internacional, em quais países investir, quais produtos e estratégias utilizar, decidir se é melhor investir como pessoa física ou abrir uma empresa, dentre outras.

Essa dificuldade é completamente normal.

Se no Brasil já existem várias opções de produtos e estratégias de investimento, imagine ter a sua disposição os produtos e estratégias no mundo todo? Realmente não é simples para quem não trabalha com isso.

Tudo isso, contudo, você resolve facilmente com ajuda de um consultor de investimentos.

Não é sua função entender tudo sobre investimentos no exterior, basta você entender a importância da diversificação internacional para a proteção do seu patrimônio.

De qualquer forma, nos próximos meses quero trazer mais informações sobre investimentos no exterior para te ajudar.

Aproveite para me mandar todas as dúvidas que tem sobre esse assunto (qualquer dúvida mesmo!).

Gustavo Gubert, CFP®
Planejador Financeiro e Consultor de Investimentos na Union

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